Santa Rosália

Viveu por alguns anos na corte da rainha Margarida da Sicília (1154 – 1156). Rosália, estabeleceu sua morada no monte Pellegrino que ganhou de presente da rainha.
Escolheu este lugar, como lugar de retiro, pela áspera solidão que ofereciam seus penhascos rochosos, inclinando sobre o mar azul.

Em 15 de julho, foi encontrado os restos mortais de Santa Rosália, mas, os ossos, recolhidos em uma gruta escavada entre as rochas, não traziam inscrição. O arcebispo de Palermoconstituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos, que, em 11 de fevereiro de 1625, se pronunciou pela autenticidade das relíquias.

Isso reacendeu a devoção popular. Quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos junto ao convento dos dominicanos, de Santo Estêvão de Quisquina, acharam, numa gruta, uma inscrição latina, muito rudimentar, que dizia: “Eu, Rosália Sinibaldi, filha das rosas do Senhor, pelo amor de meu Senhor Jesus Cristo, decidi morar nesta gruta de Quisquina.” Isso confirma as tradições orais, recolhidas pelo próprio Gaietani.

Fonte: Canção Nova