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Fazer cinco vezes o sinal da Santa Cruz em honra as cinco grandes Chagas de nosso Senhor.

  • Confesso a Deus, Pai Todo-Poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito) por minha culpa, minha tão grande culpa.
    E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
  • Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
    Ó Deus que instruíste os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos da sua consolação.
    Por Cristo Senhor Nosso. Amém

Creio em Deus pai todo poderoso,
criador do céu e da terra,
e em Jesus cristo seu único filho, nosso senhor
que foi concebido, pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da virgem Maria, padeceu sob pôncio Pilatos, foi crucificado,
morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia
subiu aos céus, está sentado a direita de Deus pai todo poderoso donde há de vir
e julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito santo,
na Santa igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados
na ressurreição da carne
e na vida eterna.
Amém.

Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, vem a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossa ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, não nos deixeis cair em tentação, mais livrai-nos do mal.
Amém

Ave Maria cheia de graça, o senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.

3 x Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio agora e sempre, pelos séculos dos séculos, amém.

Eu creio, ó Jesus, que estás verdadeira e realmente presente no Santíssimo Sacramento. Creio que vossas Mãos, Vossos pés e Vosso sagrado peito Conservam, debaixo dos véus Eucarísticos, como na glória do Céus, os sagrados Sinais das Chagas abertas pelos cravos e pela lança. Beijo um espírito, adoro com fé, considero com amor, reconhecimento e admiração esses Estigmas benditos, fixando neles o olhar de minha Alma para agradecer-vos a grandiosidade do Vosso Amor e da Vossa Misericórdia.

Ó Senhor JESUS, deixai-me adentrar as Vossas cinco Chagas com MARIA Santíssima, Vossa Mãe, São João, Santa Maria Madalena, São Francisco de Assis, São padre Pio de Pietrelcina e tantos outros santos de todos os séculos que muito terna e amorosamente as tem compreendido e amado.

Purificai-me! Esclarecei-me! Inflamai-me de amor e piedade pelas Vossas Santas, Salvadoras e Redentoras Chagas!

(pequena pausa para meditação)

O Salvador havia subido a encosta do monte Calvário, curvado sob o peso da Cruz. Exausto pelas dores, espancamentos e as três quedas na Via Dolorosa a túnica colada as incontáveis Chagas, abertas pelos açoites e os demais tormentos a que fora submetido, desde sua prisão, na noite anterior; a Cabeça perfurada pelos espinhos da coroa; a Face dilacerada por cortes, contusões, e os olhos invadidos por lagrimas de Sangue; eis o estado em que se encontrava o Cordeiro de Deus.

Era em torno de meio dia. Os algozes então, com violência e brutalidade, arrancam Sua veste e a coroa de espinhos. Vê-se imediatamente a correr o preciosíssimo Sangue do Senhor, como de mil fontes, ao mesmo tempo. Pedaços de sua Imaculada Carne são arrancados junto com a túnica e os espinhos da coroa.

Então, a Augusta e Santa Vítima fica exposta, em humilhante nudez, aos olhares curiosos, insultante e ferozes dos carrascos. A Cruz, o Altar da Santa Imolação, está estendida no chão, aguardando o Deus de Amor que iria abençoá-La com Seu Martírio. Os verdugos, ato contínuo, deitam violentamente sobre Ela o Altíssimo, o Salvador do gênero humano, e JESUS deixa-se levar com tanta entrega, tanta paz e doçura, como um tenro menino que sua mãe acomoda no berço…

(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos espiritualmente ao Calvário, para nesse exato momento, como se agora estivesse ocorrendo a cena descrita, Adorar a nosso amado e amoroso Senhor.)

Os algozes tomam a Mão direita de Jesus.

Ajustam-Na ao braço direito da Cruz, abrem-Lhe a Palma, aplicam-Lhe um grosso cravo, longo e triangular, e a golpes de martelo, fazem-no penetrar primeiro nas carnes e depois na madeira da Cruz.

Ouvem-se as pancadas, uma após a outra, ora agudas, ora surdas, conforme acertam o cravo ou vão martirizar a santíssima Mão de nosso Senhor. Aquela Mão divinal que só tinha feito o bem: abençoado, erguido, curado, afagado, apoiado, salvado…

Os músculos rasgam-se, os nervos rompem-se e as carnes dilaceram-se, o cravo atravessou e vai além, até alojar-se no duro e frio madeiro. Jesus continua no Seu heróico silêncio, entregue aos desígnios de Amor, Misericórdia e Salvação da humanidade, nem um só momento de impaciência, nem um só queixume. O Seu olhar compassivo, de bondade, passa pelos algozes e fixa-se no Céus, onde o Eterno Pai e os nove Coros de Anjos, em profundo silêncio, sofrem juntamente e respectivamente com seu Amado Filho e Rei; as horas finais da libertação dos homens e da reabertura do Reino dos Céus!

(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos espiritualmente ao Calvário, para nesse exato momento, como se agora estivesse ocorrendo a cena descrita, Adorar a nosso amado e amoroso Senhor.)

É a Mão esquerda que Ele agora entrega.

Mas esta não chega ao lugar do cravo. A violência com que fora cravada a Mão direita, puxara todo Corpo para esse lado. Passou-se então uma terrível cena: os algozes puxam com toda força o Braço esquerdo, mas, apesar disso, não conseguem estirá-lo o bastante, para chegar ao buraco do cravo. Apóiam então os joelhos sobre as Costelas de Jesus com tal violência, que apesar de não as partirem, fazem-Nas estalar; conseguem assim, através de mais esse inimaginável sofrimento do Salvador, alcançar o ponto desejado.

Começam então, outra vez, a cair os horríveis golpes do martelo, com seu tenebroso eco, apenas interrompido pelas blasfêmias dos carrascos e as gargalhadas infernais dos fariseus e sumos sacerdotes. Tentemos imaginar o que tudo isso não causava de tremendo sofrimento ao Imaculado Coração de Maria, a Madalena, João e as santas mulheres que a tudo acompanhavam, assistindo a Celestial Vítima ser imolada com tanta crueldade.

(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos espiritualmente ao Calvário, para nesse exato momento, como se agora estivesse ocorrendo a cena descrita, Adorar a nosso amado e amoroso Senhor.)

Os Pés de Jesus também são puxados com brutalidade.

Todo o Corpo se havia contraído pela bárbara tensão nos Braços, Seus Joelhos estavam por isso mesmo contraídos.

Os verdugos ligaram-No com cordas, e enquanto uns estavam com os joelhos sobre o Peito do Senhor, para impedir algum tipo de reação, e também para que as santas Mãos não se rasgassem totalmente e se desprendessem dos braços da Cruz, outros puxavam-No violentamente até chegarem ao furo aberto no pé da Cruz. Foi uma deslocação espantosa, todos os Ossos de Jesus estalaram juntamente, deixando ver as protuberâncias e as juntas através da Pele. Realizou-se então a dolorosa profecia:

“Transpassaram as Minhas Mãos e Meus pés; contaram todos os Meus Ossos”. Quem poderá imaginar as terríveis dores que sentiu nosso Salvador?

Levados enfim os dois Pés ao ponto desejado, foram cruzados e pregados um sobre o outro. Através da massa sólida dos músculos palpitantes, enterrou-se lentamente o cravo, fazendo o redentor sofrer uma agonia inexplicável, por falta dum ponto onde apoiar os Pés, em tal posição, depois de enterrados os cravos, viraram a Cruz para os dobrar as pontas: Jesus foi lançado de peito sobre o solo.

O peso da Cruz redobrado pelos golpes do martelo, que caíam sobre a ponta dos cravos, martirizava-o, esfolando-o violentamente contra o chão pedregoso. Seu Peito oprimido sentia dificuldades em respirar, suas mãos e pés dilacerados eram amontoados de carnes despedaçadas, disformes e palpitantes, donde corriam jarros de Sangue.

Nessa altura os carrascos erguem a Cruz e colocam-Na no furo aberto na rocha. Cada tranco na descida rasga ainda mais as Mãos e os pés da Augusta Vítima. Mas, de repente, ela resvala até o fundo da cavidade onde bruscamente para. Todos os ossos de Jesus se entrechocam, as Chagas alargam-se mais e o Preciosíssimo Sangue corre abundantemente.

Estas quatro grandes Chagas abertas nas Mãos e nos Pés do Salvador ficaram expostas ao sol ardente, sem que ninguém as tratasse, pois os soldados impediam, com vidência, qualquer tentativa de aproximação de nossa Mãe Dolorosa, Madalena e João.

Durante as três longas horas em que esteve Crucificado, nosso Senhor sentia constantemente a renovação das terríveis dores dos primeiros instantes em que fora pregado, pois pelo peso de Seu santo Corpo e a posição em que se encontrava, as Chagas continuaram a abrir-se… Oh! Quanta dor Meu Amoroso Jesus!

(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos espiritualmente ao Calvário, para nesse exato momento, como se agora estivesse ocorrendo a cena descrita, Adorar a nosso amado e amoroso Senhor.)

O Salvador, Nosso Senhor JESUS CRISTO, exalou seu último suspiro.

Um soldado aproxima-se da Cruz e com uma lança atravessa-Lhe o santo Peito e o sacratíssimo Coração, de lado a lado. Então juntamente com o brutal e frio ferro acompanha-lhe na saída uma dupla corrente, ainda quente, dos Preciosíssimos Sangue e Água que caem, ao mesmo tempo, sobre o algoz lanceiro e o ladrão arrependido, como um salutar batismo. Esta foi a última Chaga que Jesus recebeu, ou seja, doou-nos absolutamente tudo, até a maior Fonte de Amor que a humanidade conheceu, o Divino Coração do próprio Deus!

Nesse momento o Redentor não chegou a sentir dor física, pois Sua alma já havia deixado o santo Corpo, mas antecipadamente tinha aceito mais esse terrível ignomínia da parte dos homens, portanto tornando-se infinitamente meritória.

Após ser retirado do altar da santa imolação, a Cruz, foi a Dulcíssima Vítima colocada nos santos, ternos e amorosos Braços da Mãe das Dores, que a tudo também sofreu, espiritualmente, em Seu Imaculado Corpo e coração. Nesse sublime, doloroso e misterioso momento o Redentor da humanidade coroava, também pelo sofrimento, a aceitação e a entrega silenciosa aos desígnios da Santíssima Trindade, sua Santíssima e Puríssima Mãe como Co-Redentora do gênero humano. Coroação que mais tarde, já na Glória Celeste, o Rei dos reis concluiria coroando, definitivamente e para a eternidade, Sua amada e Amorosa Mãe como Rainha do Céu e da terra.

(Prostrados, em profundo recolhimento, transportemo-nos espiritualmente ao Calvário, para nesse exato momento, como se agora estivesse ocorrendo a cena descrita, Adorar a nosso amado e amoroso Senhor.)


Jesus! Jesus! Eu adoro todas as Vossas santas Chagas, pois foram frutos do Vosso Amor por todos e cada um de nós; de modo especial adoro as Vossas cinco grandes Chagas no Calvário, na hora em que Vós as recebestes; adoro-as no Céus, gloriosas e triunfantes e adoro-as no Santíssimo Sacramento, Senhor da minha salvação.

Na Santa Hóstia, debaixo do sagrado Véu, o Salvador conserva nas Mãos, nos Pés e no Peito as Chagas da Sua Dolorosíssima Paixão. Elas continuam abertas, liberando o bálsamo do Preciosíssimo Sangue do sofrido e amoroso Jesus. São retiros, refúgios sagrados e doces! Entrai neles pela Santa Comunhão! Adentrai mais fundo, do que penetraram os cravos e a lança do centurião, mais profundamente do que o toque de Tomé Apostolo e deixai correr sobre vós o Sacratíssimo Néctar dessas Fontes Puríssimas. Enfim, aí purificai-nos, repousai e apreciai o quanto nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é ternura e doçura.