“Livra-me, ó Senhor, do homem mau; guarda-me do homem violento,
2 Que pensa o mal no coração; continuamente se ajuntam para a guerra.
3 Aguçaram as línguas como a serpente; o veneno das víboras está debaixo dos seus lábios (Selá).
4 Guarda-me, ó Senhor, das mãos do ímpio; guarda-me do homem violento; os quais se propuseram transtornar os meus passos.
5 Os soberbos armaram-me laços e cordas; estenderam a rede ao lado do caminho; armaram-me laços corrediços (Selá).
6 Eu disse ao Senhor: Tu és o meu Deus; ouve a voz das minhas súplicas, ó Senhor.
7 Ó Deus, Senhor, fortaleza da minha salvação, tu cobriste a minha cabeça no dia da batalha.
8 Não concedas, ó Senhor, ao ímpio os seus desejos; não promovas o seu mau propósito, para que não se exalte (Selá).
9 Quanto à cabeça dos que me cercam, cubra-os a maldade dos seus lábios.
10 Caiam sobre eles brasas vivas; sejam lançados no fogo, em covas profundas, para que se não tornem a levantar.
11 Não terá firmeza na terra o homem de má-língua; o mal perseguirá o homem violento até que seja desterrado.
12 Sei que o Senhor sustentará a causa do oprimido, e o direito do necessitado.
13 Assim os justos louvarão o teu nome; os retos habitarão na tua presença.”
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