A Quaresma é o período de quarenta dias dedicado à preparação da Páscoa. Manifesta-se como tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência.
A Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas e termina na quinta-feira santa.
Curiosamente a quaresma tem o simbolismo dos 40 dias, mas ao todo tem 44 dias corridos.
Contando da quarta-feira de cinzas até o sábado de aleluia são 46 dias, excluindo-se os 6 domingos, que não são dias com caráter penitencial, tem-se o número de 40 dias.
Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações em sinal de penitência, as privações voluntárias como o jejum e a esmola e a partilha fraterna.
A igreja recomenda jejum de carne na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão.
A quarta-feira dE Cinzas é o princípio da Quaresma, dia especialmente penitencial, em que os cristãos manifestam o desejo pessoal de conversão a Deus. A imposição das cinzas é um convite a percorrer o tempo da Quaresma como uma imersão mais consciente e mais intensa no mistério pascal de Jesus, na sua morte e ressurreição. A origem da imposição das cinzas pertence à estrutura da penitência canônica. Começa a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a partir do século X.
A bênção e imposição das cinzas realiza-se dentro da Missa, depois da homilia, embora em circunstâncias especiais se possa fazer dentro de uma celebração da Palavra. As fórmulas de imposição das cinzas inspiram-se na Sagrada Escritura. As cinzas procedem dos ramos benzidos no Domingo da Paixão do Senhor, do ano anterior, seguindo um costume que remonta ao século XII. A fórmula da bênção lembra a condição de pecadores de quem as vai receber.
Os católicos devem cumprir o preceito da Igreja do jejum e da abstinência de carne: nos dias estabelecidos pela Igreja, assim como o da confissão e Comunhão anual. O jejum consiste em tomar uma única refeição no dia, embora se possa comer menos do que é costume de manhã e à noite. Exceto em caso de doença.
Deve cuidar-se e viver o jejum ou a abstinência como um modo de fé.
Como já acontecia com os profetas, o apelo de Jesus à conversão e à penitência não visa as obras exteriores, mas a conversão do coração, a penitência interior: Sem ela, as obras de penitência são estéreis e enganadoras; pelo contrário, a conversão interior impele à expressão dessa atitude com sinais visíveis, gestos e obras de penitência.
Que nós possamos viver com a fé de nosso coração este período da quaresma e convidando também a nossos amigos e familiares a compartilharem conosco deste período de oração e reflexão.
Então prepare-se para viver a quaresma de oração e arrependimento de nossos pecados, para que seja um período que frutifique em nossas almas as nossas ações.
Fica na paz.
Terminamos convidando você a orar junto conosco o Credo.
Creio em Deus…
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