Foi através de uma visão recebida por Santa Faustina que ela recebeu uma missão de Jesus. ela deveria pintar um retrato d’Ele para que fosse abençoado, solenemente, no primeiro domingo após a Páscoa. Assim, este domingo passou a ser proclamado como a Festa da Misericórdia.
Além de revelar a Santa Faustina o Seu desejo para a festa da Divina Misericórdia, no qual disse também: “As almas se perdem, apesar da Minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade” (Diário, 965).
“Os dois raios representam o Sangue e a Água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia, quando na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança.” (Diário, 299).

“O Meu olhar, nesta Imagem, é o mesmo que eu tinha na cruz” (D, 326).

Esta data solene foi instituída pelo Papa São João Paulo II no ano 2000.

Leitura da Primeira Carta de São Pedro 1,3-9

Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Em sua grande misericórdia,
pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva,

para uma herança incorruptível,
que não se mancha nem murcha,
e que é reservada para vós nos céus.

Graças à fé, e pelo poder de Deus,
vós fostes guardados para a salvação
que deve manifestar-se nos últimos tempos.

Isto é motivo de alegria para vós, embora seja
necessário que agora fiqueis por algum tempo aflitos,
por causa de várias provações.

Deste modo, a vossa fé será provada como sendo verdadeira

mais preciosa que o ouro perecível,
que é provado no fogo –
e alcançará louvor, honra e glória
no dia da manifestação de Jesus Cristo.

Sem ter visto o Senhor, vós o amais.
Sem o ver ainda, nele acreditais.
Isso será para vós fonte de alegria
indizível e gloriosa,

pois obtereis aquilo em que acreditais:
a vossa salvação.
Palavra do Senhor.

João 20,19-31

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana,
estando fechadas, por medo dos judeus,
as portas do lugar onde os discípulos se encontravam,
Jesus entrou e pondo-se no meio deles, disse:
“A paz esteja convosco”.
Depois dessas palavras,
mostrou-lhes as mãos e o lado.
Então os discípulos se alegraram
por verem o Senhor.
Novamente, Jesus disse:
“A paz esteja convosco.
Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.
E depois de ter dito isso,
soprou sobre eles e disse:
“Recebei o Espírito Santo.
A quem perdoardes os pecados
eles lhes serão perdoados;
a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
Tomé, chamado Dídimo,
que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio.
Os outros discípulos contaram-lhe depois:
“Vimos o Senhor!”
Mas Tomé disse-lhes:
“Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos,
se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos
e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
Oito dias depois, encontravam-se os discípulos
novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles.
Estando fechadas as portas, Jesus entrou,
pôs-se no meio deles e disse:
“A paz esteja convosco”.
Depois disse a Tomé:
“Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos.
Estende a tua mão e coloca-a no meu lado.
E não sejas incrédulo, mas fiel”.
Tomé respondeu:
“Meu Senhor e meu Deus!”
Jesus lhe disse:
“Acreditaste, porque me viste?
Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
Jesus realizou muitos outros sinais
diante dos discípulos,
que não estão escritos neste livro.
Mas estes foram escritos para que acrediteis
que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus,
e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da Salvação.